quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Projeto Cuidar de Mim - parte 2

Logo depois de ter escrito o primeiro texto acerca do PCM (Projeto Cuidar de Mim), passei a calcular o meu próximo passo. Como já deixei claro no texto anterior, existe um forte interesse pela questão material. Dinheiro, casa, carro, conforto, uma certa tranquilidade de pagar as contas em dia, eventualmente conseguir fazer uma viagem bacana, essas coisas.

Estou ciente de que esse interesse é uma coisa exclusivamente minha, já que os meus prezados leitores são todos milionários. Então, gente, pra vocês que não sabem como é esse negócio de carnê, prestação, parcelamento, renegociação de dívida, vender a alma pra pagar o cartão de crédito, eu explico: meu sonho é ser pobre um dia na vida. Sim, porque ser pobre todo dia tá f...

Deixemos o exagero de lado, que a coisa não está tão feia assim. Comparando a tempos passados (e também à situação da maior parte da população brasileira), a coisa está linda, está maravilhosa, merece foto na Caras. Meu nome está limpinho como a minha consciência, o trabalho vai bem, o lardocelar está lindo, perfeitinho, coisa de sonho mesmo. É possível, portanto, seguir na linha "vamos em frente", sempre atenta, é claro, a eventuais oportunidades de ganhar rios de dinheiro sem fazer nada com alguma coisa diferente, e, quiçá, super divertida. Sonhar ainda é de graça, né?

É fato, porém, que não é possível seccionar a vida em prateleiras como as do meu armário. Se eu cuidar exclusivamente do aspecto material/financeiro, como tem feito muita gente cheia da grana - e, portanto, bem sucedida nesse plano material - , corro o sério risco de terminar como grande parte dessas pessoas: infartada; depressiva; suicida; solitária; infeliz... E uma série de outras possibilidades que dispenso, valeu a oferta.

A meta principal, diria até que essencial do Projeto é o meu próprio bem-estar. Claro que acho ótimo se puder fazer bem também a outras pessoas, especialmente aquelas que eu amo. Digamos que isso seja um bônus. A fórmula é simples: minimizar as coisas ruins (ou, ao menos, seus efeitos) e maximizar as boas (ou, igualmente, prolongar seus efeitos).

Como conseguir isso? Não conheço a resposta certa, se é que ela existe. Mas tenho um plano infalível promissor (e, no mínimo, divertido) para tentar descobrir.

Amanhã eu conto.

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