segunda-feira, 16 de novembro de 2009

G-zus, quequé ilson?

Não sei qual pode ser a causa dos sintomas, mas estou disposta a fazer um coquetel de neosa, anti-histamínico, maracugina, AAS infantil, atroveran, mentos e coca light pra ver se passa.

Talvez seja a TPM ou algo estranho que eu comi. Sei lá, mas parece que alguma coisa aqui dentro fez soar o gongo do instinto maternal. Hoje, na hora do almoço, a coisa foi crítica. Passando em frente à banca de revistas, li rapidamente na capa de uma revista de fofocas a manchete: "Thiago Lacerda e Vanessa Lóes serão pais de uma menina". Okey, sô uat? Pobrema, minha gente, foi que meus zolhos encheram-se de água instantaneamente e eu segui meu rumo querendo crer que tivesse sido um cisco.

Uótafok, man!

Mas aí que navegando por uns blogs bons e lendo textos antigos (ai, meu chefe me mata),  li no maravilhoso (e infelizmente encerrado) Garotas que Dizem Ni esse trecho de um dos textos de despedida:

"E a Flá conheceu (e não só isso) uma criaturinha muito fofa e amada, no meio de toda essa história. Primeiro, pelo teste positivo. Depois, pelo ultrassom. Até que, na tarde do dia 30 de janeiro de 2005, Vivi e eu conhecemos em pessoa aquela coisinha de touca, pelo vidro do hospital. E o nascimento da Sassá tem sido uma alegria para todos nós."

Vou ter que confessar que a simples menção ao teste positivo já me deu de novo aquele nó na garganta e os olhos marejaram, toda uma emoção, sabe?

E toda vez que eu e o Dé, por alguma razão, começamos a divagar acerca de nossos futuros filhotes, imaginando o quanto os avós vão babar na criança (eca), e o Dé torce por uma menininha com meu senso de humor (perdoa, ó Pai, pois ele não sabe o que pede), e eu termino sonhando à noite que estou embalando uma coisinha fofa em meus braços, claro que me desperta todo um siricotico maternal.

Bom, enquanto essa aflição não passa, fico aqui entoando o mantra é-fofinho-mas-faz-cocô e tentando me convencer de que fraldas descartáveis, roupinhas, produtos de higiene, móveis para o quarto, plano de saúde e todos os demais apetrechos necessários para uma infância saudável custam tão caro que eu teria que vender o corpo pra pagar, e de filho da puta o mundo já tá cheio.


Pronto, falei.

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