quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Ma oeee, quanto tempo!

Ei, amigos da Rede Sbrubles, estamos aqui nesse lindo dia de merda, mais uma bela quinta-feira de trabalho, uhuuu. Já há muitos e muitos dias eu vinha estranhando o sumiço do chefinho. Não me pediu nada, nem fez a cRássica pergunta: "quais são suas pendências?", nem coisa alguma. Nas vezes em que ligou aqui no meu ramal foi só para pedir pra encaminhar um e-mail, coisa pouca.

Eis que hoje, para minha desgraça infinita alegria, ele finalmente lembrou-se da ecxistência de moi! Chegou aqui todo serelepe e, com um arzinho de ironia (que não cai bem num chefinho, convenhamos, ironia é coisa de subordinado. Não?) disse que acredita que o meu silêncio signifique que estou resolvendo todas as minhas pendências (ah, sempre as malditas pendências) e que vou entregar tudo pronto amanhã. Oi? Vontadinha de perguntar: e em Papai Noel, acredita também?

Ocorre que amanhã é meu derradeiro dia de senzala trabalho antes da alforria das férias. Duas semaninhas tão esperadas em que ficarei curtindo a vida adoidado arrumando a casa, lavando, passando, tirando pó, organizando, dando retoques na pintura das paredes riscadas pela chegada dos móveis, coisas do gênero.

Entã, vejam só, amigos, que loucura. Como uma mesma situaçã pode ensejar tão diferentes interpretações, não? Eu cá com minhas teclas ingenuamente acreditando que chefinho tinha resolvido me dar uma folga, afinal ele deve ter percebido pela profundidade das minhas olheiras que eu sou uma pessoa moribunda cansada de tanto trabalhar e à noite arrumar a casa e talz. Com a sensibilidade inerente ao espírito masculino, ele deve ter sentido que essa nova rotina pós-mudança com tantos detalhes a acertar, compras a fazer, coisas a arrumar, está cansativa demais. Por isso, esse homem benevolente estaria me poupando das atribulações ordinárias do trabalho.

Enquanto isso, na sala da justiça, chefinho estava esperando a conclusão daquelas tarefas chatinhas que se encontram sobre minha mesa desde o início da era cenozóica. Pessoinha impaciente, viu? Mas, como ele não é bobo nem nada, bem no fundo ele já sabia que eu não estava fazendo muito além daquele esforço hercúleo para manter as pálpebras abertas, e veio até aqui hoje fazer um terrorismo.

Claro que a tarde já está quase acabando, e que amanhã, além de todas as motherfucker pendências, preciso fazer o lançamento das horas trabalhadas no mês. Aqui por essas bandas, isso também é conhecido como pain in the ass (com sotaque britânico, bem bonito). Portanto, a coisa mais inteligente a fazer, qual é? Ahm? Dou-lhe uma... Dou-lhe duas... Dou-lhe três! Vendido para a senhora de chapéu na quarta fileira!

Ó-BE-VE-O: escrever um texto que, se não for a pérola que faltava para finalmente me render um prêmio Nobel da literatura (hipótese muito provável), pelo menos terá servido para me manter acordada por alguns minutos. Porque pior do que não resolver as stupid dumbshit goddamn motherfucker pendências, é ser flagrada dormindo pelo chefinho, né não?


Beijo, outro, tchau.

Um comentário:

  1. o mundo corporativo é realmente um prato cheio para se inspirar...hehehe


    adooooooro passar aqui...

    Boas férias!

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